domingo, 8 de maio de 2011

A doutrina espírita através do teatro: Espetáculo A Morte é uma Piada!

Olá!

Ontem, dia 07 de maio fui à Casa do Cristo Redentor, que faz parte da Federação Espírita Brasileira, assistir a uma peça de teatro que faz uma reflexão bem humorada a respeito da morte.


 A peça traz no elenco o ator Renato Prieto, o protagonista André Luiz do filme Nosso Lar, a atriz Rosana Penna e a atriz e cantora Sylvia D Silva.
Com humor e leveza, a morte é tratada de forma peculiar, levando os espectadores a boas risadas, a reflexão e a emoção em um espetáculo pontuado por músicas de Noel Rosa, Roberto Carlos, Cartola, Milton Nascimento/Fernando Brant, dentre outros.


Um tema que sempre nos instiga pela sua natural importância: pra onde vamos? De onde viemos? Qual é a finalidade de estarmos aqui? Você já se perguntou se a vida continua após a morte? Será que estamos nesse mundo apenas de passagem? Será que temos uma missão especial nesse mundo? Se assim for, a morte não acaba sendo uma grande piada?



FICHA TÉCNICA:

Espetáculo:A MORTE É UMA PIADA!

Direção/texto:Cyrano Rosalém

Elenco: Renato Prieto, Rosana Penna e Sylvia D Silva

Figurinista: Anete Cota

SERVIÇO:

Teatro Nelson Lobo de Barros-Casa do Cristo Redentor

End.:R.Agrimensor Sugaya,986-Itaquera-S.Paulo-SP


Adorei mesmo a forma com que esse projeto que foi criado com uma proposta de montar 11 espetáculos e que proporcionou a oportunidade para 5 milhões de pessoas de refletirem de uma forma cômica de um tema que inquieta a todos que que está sempre em pauta em diversos grupos da sociedade.

E a vida continua? A resposta é sim: A morte é uma piada!

"Quando você tem uma meta, o que era um obstáculo passa a ser uma etapa". (Renato Prieto - www.renatoprieto.com.br).


No fim do espetáculo é a parte mais emocionante, pois o ator Renato Prieto apresenta fotos de sua mãe que faleceu há 10 anos no sábado de véspera do dia das mães e apresentou um audio de uma carta escrita e enviada por ela (pois já estava no plano espiritual), especialmente para ser apresentada nos espetáculos.

É impressionante a dedicação deste ator para tornar possível a divulgação da doutrina espírita através do teatro, bem como sua simpatia e hospitalidade, pois fez questão de receber a todos, cumprimentado um por um, assim, como as atrizes que participam do espetáculo. Aqui estou com minha tia Edilene.



Concluo este post com a letra da música mais emocionante do espetáculo que mostrou que a morte não é o fim, mas o nascimento.

Encontros e Despedidas

Autoria: Milton Nascimento e Fernando Brant
Interpretação: Maria Rita Mariano


Mande notícias do mundo de lá
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero

Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
são só dois lados
da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem da partida
A hora do encontro 
é também despedida
A plataforma dessa estação 
é a vida desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...


Abraços,

Eryca Lourenço,






sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Verdadeiro Pão da Paz

Aproveito este momento de reflexão, de estar com a família e com aqueles que mais amamos, seja em presença física, em pensamento, em espírito ou até mesmo de coração para postar uma mensagem muito especial que minha mãe tirou da revista "Em dia gourmet" e me apresentou uma proposta há alguns dias de enviá-la de alguma forma para todas as pessoas que consideramos especiais.



Esta mensagem foi extraída do Livro Pão da Paz: 195 Receitas de Pão de Países Membros da ONU  do autor Paulo Braga e já publicado através das editoras: Gaia, Boccato e SENAC.






A intenção do antropólogo Paulo Braga é nos lembrar que, “embora diferentes nos costumes, todos nós queremos basicamente as mesmas coisas: pão, paz, respeito e dignidade”. A idéia do livro surgiu quando o autor perdeu três amigos no atentado de 11 de setembro de 2001 para ser um instrumento de resposta para transmitir uma mensagem que alcançasse diferentes línguas, etnias e religiões.

Sendo assim, o pão virou o emissário da paz. "Quando nos alimentamos, geralmente nos sentamos à mesa, numa atitude de partilha com as outras pessoas. E o pão é um alimento especial, praticamente universal", diz Paulo Braga. Sagrado para muitas religiões, ele aparece tanto nos rituais católicos - foi o alimento que Jesus Cristo dividiu na Última Ceia - quanto nos judaicos e muçulmanos.


Mesmo com diferentes modos de preparo, ingredientes e sabores, tem na farinha um elemento de união. Além das receitas, o livro traz ainda frases de personalidades e prêmios Nobel da Paz, como Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Yasser Arafat. Tudo em nome da paz, servida com o nome de pax, shalom ou salam.


Portanto, utilizo a tecnologia que temos à nossa disposição para dividir esta receita para que façam o mesmo com seus familiares, amigos, aos que amam e a todos que assim desejarem desfrutar.


Segue:


                                          Feito e fotografado por Paulo Braga




Ingredientes:
250g de Equilíbrio
50g de Dignidade
22,5g ou 11/2 tablete de fermento de Amor
2 xícaras (chá) de Desprendimento
5 colheres (sopa) de Respeito
8 xícaras (chá) de Harmonia
5 doses de Paciência
2 pitadas de Entendimento


Modo de preparo:
Escolha e lave o Equilíbrio e reserve.
Misture levemente o Amor com as 2 xícaras de Desprendimento, cubra com um pano branco e deixe descansar em um lugar morno para crescer bastante, longe das correntes do ódio e dos ventos da discórdia.
Adicione o Respeito, a Dignidade, as doses de Paciência e as pitadas do Entendimento. Adicione metade da Harmonia e todo o Equilíbrio reservado.
Misture calmamente todos os ingredientes e amasse suavemente com as mãos sobre uma superfície polvilhada com os restante da Harmonia.
Sove delicadamente a massa, incorporando sem pressa todos os elementos da receita. Procure deixar a massa macia, divida-a em três tiras compridas (do presente, passado e futuro) e forme uma trança.
Una as extremidades, fazendo um circulo, simbolizando a Roda da Vida, sem começo nem fim. Deixe a massa crescer em lugar abrigado até dobrar ou triplicar de tamanho.
Quanto mais tempo você deixar essa massa descansando, mais ela crescerá e resultará num pão delicioso.
Pré-aqueça o forno do Coração em temperatura moderada, coloque delicadamente seu pão para assar.
Em pouquíssimo tempo, você terá o pão da paz.
Reparta-o em pedaços e compartilhe com todos.
Esse pão alimenta milhares de pessoas e conforta o espírito.




Paz e amor!!




Um forte abraço,


Eryca Lourenço.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um Valentine´s Day diferente...

Bom dia a todos!!




Aproveito que estou em uma fase de reestruturação e reconstrução pessoal para dividir este momento e em breve darei continuidade ao meu trabalho e divulgarei várias informações com vocês!!


Hoje completo mais um ano de vida, um jubileu de prata - 25 anos de inúmeras experiências e aprendizados nesta escola que é a nossa vida. 
Gosto muito de lembrar que nasci em um dia muito especial que é o Valentine´s Day que é o dia Internacional do amor ou dia dos namorados, comemorado por muitos anos em vários países do mundo! Acredito que todos os que nasceram nesta data carregam algo diferente dentro de si, principalmente por ser uma data que representa e apresenta manifestações de amor entre as pessoas.


                                                        http://www.ohnuts.com/blog/2009/01/the_history_of_valentines_day.html


                                     http://www.life123.com/holidays/valentines-day/valentines-day-history/origin-valentines-day.shtml


Sempre tive o privilégio de sempre dividir esta data tão importante com pessoas muito queridas que nasceram nesta mesma data. Tenho uma irmã gêmea - a Alyne, que carinhosamente chamo de Lyninha, uma pessoa que admiro muito por sua responsabilidade, sinceridade e empatia, entre outros adjetivos que levariam posts para conseguir traduzir em palavras o quanto é especial em minha vida. É mais que uma irmã, é amigona e companheira para todas as horas. Desejo muita saúde, paz, amor, momentos recheados de felicidades e prosperidade e que esta caminhada seja iluminada por Deus.


                                                                 Eryquinha e Lyninha


Mas não fomos as primogênitas! Nascemos no mesmo em que nossa irmã, a primogênita -  Michelly,  que completava 1 aninho de idade quando meus pais saíram correndo da festinha organizada na casa de nossos avós maternos para o nosso nascimento.


E é para ela minha maior homenagem neste post especial. 


                                                                         Michelly                                            


Uma pessoa muito batalhadora, com uma inteligência sem igual, responsável e que cumpriu uma missão cheia de desafios e lições para todos que conviveram com ela nesta vida.
Desde o ano passado lutou contra uma doença auto-imune - Luppus sistêmico - e em 03 de janeiro de 2011 partiu para o plano espiritual, mas continuará sempre viva em nosso coração e mente em todos os dias que ainda temos para cumprir nossa missão aqui neste plano terrestre.




"Saudade com dor não. Saudade com AMOR". (Carlos Abranches em seu livro Vozes do Espírito).




Abraços,


Eryca Lourenço.



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Navegar é preciso...

Atualmente trabalho em uma empresa de cruzeiros marítimos temáticos - a Olympia Cruzeiros - que é do mesmo grupo da antiga casa de shows Olympia e do Villa Country.

É muito bom organizar os eventos a bordo e principalmente a área de vendas porque considero imprescindível o contato com pessoas, especialmente em minha área de atuação. Realmente lidar com pessoas não é nada fácil, mas gosto muito desta dinâmica que enfrento todos os dias no atendimento.

Agora estou de malas prontas para embarcar em mais um de nossos cruzeiros temáticos - o Navio Sertanejo Villa Contry com a dupla Jorge & Mateus e convidados.


Será a 2ª edição desta temática sertaneja que dentre muitas programações a bordo inclui uma exclusiva moda de viola maravilhosa!!


Abraços e até a volta.

Eryca Lourenço.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ponto de Difusão Figureiros de São José - Um evento memorável!!

Aproveitei o fim de semana de 22 a 23 de janeiro para curtir ainda mais a cultura em São José dos Campos.


Já no evento de lançamento de Zenilda Lua a Sônia Gabriel reforçou o convite que divulgou em seu blog:





Foi uma excelente oportunidade de conhecer este trabalho maravilhoso, além do Espaço Cultural Vicentina Aranha, que até então não conhecia.






Quando cheguei já me senti em casa e fui muito bem recebida em um ambiente aconchegante com direito  a cafézinho adoçado com rapadura, bolinho de chuva e biscoitos. Tudo nos moldes mais antigos como na casa de nossos avós.





"A iniciativa surgiu da necessidade de se estimular o escoamento da produção artesanal de cunho tradicional e, consequentemente, incentivar a continuidade e a reprodução do saber fazer. O projeto conta, nessa primeira fase, com a produção de D. Lili e sua família; Luiz Paulo Ragazini; Maria José Oliveira Rodrigues; Tina Lemos e Aurora do Carmo e Silva, e prevê, ainda, atividades como oficinas, visitas monitoradas e encontros".
(Blog Instituto Ecocultura de Educação Patrimonial - http://ecoculturainstituto.blogspot.com/).

O lançamento deste grande projeto contou com variada e excelente programação:


Exposição: "Histórias que o povo conta".

Contação de Causos - Rosa Grossi.








Música – Gilson Bambuíra e Ellê Carvalho

Participações especiais: Aguinaldo, Laércio, Jacqueline e Celso Pan (Bola de Meia), Paulo Barja e outros Amigos da Cultura. 




E um evento que proporcionou oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas:

D. Aurora do Carmo e Silva: Na infância, observando sua tia fazer figuras de barro, D. Aurora, junto com sua prima, fazia panelinhas, xícaras e fogão a lenha para brincar. Também lembra ela, gostava de pintar a parede fazendo barrados com flores. Na fase adulta, trabalhou em diversos empregos abandonando por um tempo o contato com o barro. No final do ano 2000, quando teve oportunidade de voltar a modelar o barro, dedicou-se a fazer imagens de santos, habilidade que aprimorou com o tempo e que se revelou um dom reconhecido nas diversas exposições que tem participado. 


Maria Benedita dos Santos - Lili Figueira - Nasceu em 20 de setembro de 1918, na Fazenda do Quilombo, no município de Taubaté - SP. Estudou e trabalhou na roça, viu chegar e passar a Revolução e a Grande Guerra, enquanto mudava-se para várias fazendas do Vale do Paraíba. Ensinou seus filhos a moldar o barro e a contar histórias a partir das figuras que ela cria. Atualmente conta com a produção de seus filhos Fátima, Bêga e Donizetti, além dos netos e bisnetos, o que os torna um núcleo familiar de figueiros.


Estive também com várias outras pessoas "Amigas da Cultura" Valeparaibana:




Um local abençoado:




E que já é um marco da cultura da região. 





E aqui, ficam as lembranças...





Que provam que simplesmente não tem preço estar neste local singular.


Abraços,


Eryca Lourenço.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pé na estrada para desbravar a cultura do Vale do Paraíba - Fim de semana cultural em São José dos Campos - SP

Aproveito o feriado de aniversário da cidade de São Paulo que completa hoje 457 anos para descansar e iniciar o registro do último fim de semana cultural que tive o privilégio de vivenciar em São José dos Campos - uma cidade paulista que se destaca no Brasil e no mundo por seu pólo industral tecnológico, centro de pesquisas e universidades, e também por manifestações culturais "ao mesmo tempo vinculadas à tradição e em contato com a modernidade". (Projeto Figureiros de São José).

No sábado dia 22/01 a partir das 10h30 fui conferir o lançamento do Livro "Aparador de Quimeras" de Zenilda Lua no SESC São José dos Campos.

                                                              Foto:  SESC - São José dos Campos - SP
                                                              Fonte: Eryca Lourenço.

O termo "Aparador" remete muito ao astral da Zenilda e sua história com seu companheiro Reginaldo Poeta, no sentido de aparar, da saudade que sentiam, que está registrado em vários dos poemas nas 75 páginas deste lindo trabalho que nos possibilitam realizar uma grande viagem pela literatura com vários elementos da natureza, sentimentos e locais Valeparaibanos.

                                      Foto: Lançamento do Livro "Aparador de Quimera".
                         Fonte: Sonya Mello em http://www.sonyamellogirassol.blogspot.com/

Zenilda disse que tinha imensa dificuldade que encontrou nas escolas para conseguir disseminar a cultura Valeparaibana, pois exigiam um currículo que comprovasse alguma experiência como poeta ou com magistério.

Paraibana de Patos, nasceu em uma família apreciadora de literatura de cordel o que foi muito válido e que influenciou muito em toda sua trajetória. Desde a primeira infância rascunhava poemas. Recebia convites para escrever cartas em casamentos, aniversários, e até quando um terminava um namoro, entre outras situações. Sua inclinação para poesia iniciou quando ela passou a "florear" as cartas, dando mais vida nestas.

Chegou em São José dos Campos aos 21 anos de idade, trabalhou como voluntária em bibliotecas para ficar mais próxima da literatura e aos poucos conseguiu disseminar seu trabalho nas casas de cultura. Em 2007 incentivada por amigos, lançou o livro de poemas intitulado AlfaZema.

Segundo Zenilda, que por ter nascido na Paraíba e atualmente morar no Vale Paraíba Paulista, Carlos Abranches disse que então ela tem duas cidadanias "Vale" "Paraibana".

                                                    Foto: Zenilda Lua e Carlos Abranches.
                      Fonte: Sonya Mello em http://www.sonyamellogirassol.blogspot.com/

Um de seus poemas virou musica! Isso aconteceu quando chegou nas mãos do músico e poeta Léo Mandi:

                                                                            Foto: Léo Mandi.
                                                    Fonte: Dimas Cardoso - Jornal O Vale


Sobre Aferições e Taquicardia

Quando Aurora resolveu habitar minha vida
com suas manias de fada impulsiva
vali-me de rezas, unguento,
jejum, medicamento...
venci madrugada
finquei estacas no aceiro do peito
buscando proteção
nada deu jeito,
tudo efêmero, tudo em vão.


Aurora não é daqui
faz pamonha em Piracicaba
e lateja em mim o tempo todo
irriga-me a pele
lambe-me os beiços
esquenta-me a cabeça, o tronco,
o abdômen e a região das coxas...
Aurora é uma diaba
flamboyant represada
culpabilidade assumida
da minha frequencia cardíaca sempre acelerada.

Já o músico e apaixonado pela cultura popular da região, Paulo Barja, antes de cantar Luar do Sertão como homenagem disse que Zenilda Lua faz com que São José dos Campos volte ás suas origens, pois segundo registros históricos a cidade se chamava São José da Paraíba.

                                 Foto: Paulo Barja e sua família com Zenilda Lua 
                           Fonte: Paulo Braja em 
               http://paulobarja.blogspot.com/2011/01/baocanta-pra-zenilda-lua.html


 Luar do Sertão
Composição: João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense

Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão
Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão
Oh, que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Esse luar lá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração
Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão
Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão
Coisa mais bela neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão se faz luar
Parece até que a alma da lua é que descanta
Escondida na garganta desse galo a soluçar
Ah, quem me dera que eu morresse lá na serra
Abraçada à minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado numa grota pequenina
Onde à tarde a surunina
Chora a sua viuvez
Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão
Não há, oh gente, oh não
Luar como esse do sertão.



Foi um evento maravilhoso e se tornou um local de encontro onde conheci e reencontrei pessoas especiais e que já estão marcando minha caminhada rumo à realização do meu projeto.

Conheci uma pessoa cativante, com espírito aventureiro e com um talento sem igual para as artes, sobretudo no registro de imagens com um outro olhar, e que peguei algumas das imagens que postei aqui - Sonya Mello. 

                                           Foto: Sonya Mello e eu.
                                           Fonte: Eryca Lourenço

E adorei reencontrar a mulher detentora dos "Mistérios do Vale", uma eterna professora, super curiosa, pesquisadora e autora de vários trabalhos sobre a cultura da região e que se tornou uma grande parceira nesta minha caminhada - Sônia Gabriel, que fiz questão de encontrar e não sair de mãos vazias...rs. Recebi em mãos e com uma dedicatória sem igual o livro Eugênia Sereno: A Menina dos Vagalumes e Antologia de Contos com um romance dela e um conto de Paulo Barja, este último, ganhei do Escambo - um incentivo cultural maravilhoso que realiza através do seu blog.


                                       Foto: Sônia Gabriel com sua filha e eu.
                   Fonte: Sonya Mello em http://www.sonyamellogirassol.blogspot.com/

Amei conhecer pessoalmente a Zenilda Lua que é uma pessoa vencedora, que está colhendo os frutos de uma trajetória de vida de muitas lutas e que desejo muito sucesso!


                                                                          Foto:  Zenilda Lua e eu
                                                        Fonte: Eryca Lourenço

Aguardem!!

Até o fim da semana postarei com detalhes como foi os outros eventos culturais deste fim de semana!


Abraços,


Eryca Lourenço.