Já no evento de lançamento de Zenilda Lua a Sônia Gabriel reforçou o convite que divulgou em seu blog:
Foi uma excelente oportunidade de conhecer este trabalho maravilhoso, além do Espaço Cultural Vicentina Aranha, que até então não conhecia.
Quando cheguei já me senti em casa e fui muito bem recebida em um ambiente aconchegante com direito a cafézinho adoçado com rapadura, bolinho de chuva e biscoitos. Tudo nos moldes mais antigos como na casa de nossos avós.
"A iniciativa surgiu da necessidade de se estimular o escoamento da produção artesanal de cunho tradicional e, consequentemente, incentivar a continuidade e a reprodução do saber fazer. O projeto conta, nessa primeira fase, com a produção de D. Lili e sua família; Luiz Paulo Ragazini; Maria José Oliveira Rodrigues; Tina Lemos e Aurora do Carmo e Silva, e prevê, ainda, atividades como oficinas, visitas monitoradas e encontros".
(Blog Instituto Ecocultura de Educação Patrimonial - http://ecoculturainstituto.blogspot.com/).
O lançamento deste grande projeto contou com variada e excelente programação:
Exposição: "Histórias que o povo conta".
Contação de Causos - Rosa Grossi.
Música – Gilson Bambuíra e Ellê Carvalho
Participações especiais: Aguinaldo, Laércio, Jacqueline e Celso Pan (Bola de Meia), Paulo Barja e outros Amigos da Cultura.
E um evento que proporcionou oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas:
D. Aurora do Carmo e Silva: Na infância, observando sua tia fazer figuras de barro, D. Aurora, junto com sua prima, fazia panelinhas, xícaras e fogão a lenha para brincar. Também lembra ela, gostava de pintar a parede fazendo barrados com flores. Na fase adulta, trabalhou em diversos empregos abandonando por um tempo o contato com o barro. No final do ano 2000, quando teve oportunidade de voltar a modelar o barro, dedicou-se a fazer imagens de santos, habilidade que aprimorou com o tempo e que se revelou um dom reconhecido nas diversas exposições que tem participado.
Maria Benedita dos Santos - Lili Figueira - Nasceu em 20 de setembro de 1918, na Fazenda do Quilombo, no município de Taubaté - SP. Estudou e trabalhou na roça, viu chegar e passar a Revolução e a Grande Guerra, enquanto mudava-se para várias fazendas do Vale do Paraíba. Ensinou seus filhos a moldar o barro e a contar histórias a partir das figuras que ela cria. Atualmente conta com a produção de seus filhos Fátima, Bêga e Donizetti, além dos netos e bisnetos, o que os torna um núcleo familiar de figueiros.
Estive também com várias outras pessoas "Amigas da Cultura" Valeparaibana:
Um local abençoado:
E que já é um marco da cultura da região.
E aqui, ficam as lembranças...
Que provam que simplesmente não tem preço estar neste local singular.
Abraços,
Eryca Lourenço.
Ah Eryquinha, que lindo! Isso só nos mostra o seu amor por esta região e seus moradores!
ResponderExcluirBeijão, que Deus te ilumine sempre!
Lyninha